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Um candidato a vencer o Mundial terá que ter mãos competentes a defender a sua baliza. Pode apresentar um temível ponta de lança, pode desenhar o melhor processo ofensivo, pode inclusive ser arrebatador e espectacular quando em posse de bola. Mas se os dez jogadores que participam nesses momentos não atribuírem crédto infinito a quem veste cores distintas e calça luvas, dificilmente explanam as suas funções com à vontade.
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Gosto de guarda-redes. Adorei ser guarda-redes. Craque é quem marca e não quem defende; o avançado que falha de baliza aberta não dá "frangos"... Como vêem, o guarda-redes está ali, sozinho, a tomar conta de 10 e atento ao que fazem os 11 do lado de lá. É ingrato? Tremendamente. Mágico, todavia."
Vitor Baía em artigo de opinião publicado no JN de 30/05/2010
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