segunda-feira, 22 de novembro de 2010

BALANÇO DE TRÊS MESES DE COMPETIÇÃO

Balanço de três meses de competição!

Caros amigos,

Os “nossos” mais pequeninos “Os Traquinas”, este fim-de-semana descansaram. Bem… descansaram não, apenas não jogaram no seu torneio que de 15 em 15 dias os leva ao estádio do Folgosa. Porque trabalhar, trabalharam. Mas apenas em treino (e forte). O Mister Diogo não está para brincadeiras. Nem traquinices.

Os Benjamins, com a vontade que se reconhece neste escalão, vão sempre para os jogos na iminência de, a cada jogo que passa, estarem melhores e aprender a jogar futebol, como os seus ídolos. De recordar que a maior parte destes jogadores são de 1º ano, logo, se se mantiverem, como esperamos, na próxima época vão estar muito mais experientes e com outros conhecimentos em campo. E muito tem contribuído o Mister Ismael, com toda a sua dedicação ao GDAS, coadjuvado pelo Adérito.

Infantis: Apenas uma derrota e dois empates, espelha o bom campeonato que vem a fazer este escalão. Com um punhado de bons jogadores, Mister Mauro, já com quase 4 anos de casa, e o seu companheiro de campo, Carlos Alago, agora também com Mateus que veio trazer ainda mais valor a esta equipa técnica, continuam a fazer o seu trabalho com uma vontade e entrega que se reconhece desde os 1ºs tempos de escolas.

Iniciados: O Mister Domingos, com o seu companheiro de sempre no GDAS, João Gonçalves, trazem a este escalão anos de experiencia ganha não só em campo. Também na vida, muitas vezes útil nestas idades. Se estes jovens estiverem atentos e quiserem compreender a mensagem, têm muita a ganhar… e este fim-de-semana conquistaram mais uma saborosa vitória, em casa do sempre difícil Ermesinde.

Juvenis: Já era sabido que quem agarrasse estes jovens, ia ter um trabalho árduo pela frente! Sem juvenis na época passada, e a entrar muitos novos jogadores, havia, e ainda há, muito trabalho a fazer. Mister Guido, também novo na casa, ajudado pelo Mister Rui Soares, muito têm trabalhado para que estes jovem evoluam rapidamente, e com a solidez que se deseja num atleta. Persistência e nunca baixar os braços, é o que se pede a todos. Os resultados positivos, esses, não demorarão a aparecer.

Juniores: Outro escalão que se esperava encontrar algumas dificuldades em trabalhar a equipa. Resultado de não haver juvenis, portanto, atletas para subir também não havia… O Mister Joaquim Trabulo, conhecedor já da casa, o que lhe dá alguma vantagem, e também convicto que com a nova direcção as coisas podiam mudar, não baixou os braços e entregou-se a esta luta com alma de gigante. Resultado… os resultados a aparecerem! Duas vitórias seguidas, e uma outra já amealhada catapultou os juniores para uma subida de 4 posições, quase sempre a jogar com os 11 de campo, e pouco mais (1 suplente, quando há!) … e novos jogadores estão na calha para serem inscritos.

Seniores: Aqui, tenho de começar por enaltecer a excelente atitude destes atletas, que mesmo com os resultados que teimam em se manterem negativos, continuam a respeitar os colegas, Mister e acima de tudo o clube. É um orgulho enorme, chegar na hora dos treinos, depois dum fim-de-semana com o maldito resultado, chato, embirrento, e ver que continuam a acreditar que tudo vai mudar… O mister Jorge Mendes, e seus adjuntos, Ricardo Nogueira e Rui Sousa, estes três, são o espelho de que com força de vontade, rigor e disciplina, mais cedo ou mais tarde, os resultados que tanto desejam vão aparecer… ainda este Domingo, 77 minutos a ganhar, pairou no ar o espírito que os resultados positivos, que todos anseiam, estão a bater à porta. Eu acredito!

Saudações Desportivas


Viva o Grupo Desportivo de Águas Santas!

João Martins (Presidente)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ANÁLISE DA SEMANA

Saída e construção

O FC Porto faz saída curta pelos centrais, abrindo-os em largura, baixando o pivot para o meio deles e projectando os laterais. O chamado campo grande é feito a partir da linha defensiva. Nota-se na forma confortável como os jogadores têm a bola mesmo sem serem tecnicamente fabulosos. O meio-campo não entra nisso (campo grande na saída de bola) por definição. Quando a bola entra nos médios (Moutinho, Fernando ou Guarín) em posição de primeira linha (isto é, em espaços recuados) sai em construção curta. Desde a pré-época criou estes automatismos. É cultura táctica colectiva.

É uma forma de jogar (ou melhor, de começar a jogar) que ameaça logo a partir da construção curta. Mesmo em 4x3x3 não é uma equipa que (ao contrário do que ditaria mais naturalmente o sistema) tenha a obsessão por pressionar alto, mas antes por pressionar no momento certo, quando a equipa adversária sobe alguns metros no terreno, e, então, essa pressão surge quando ela menos espera. São mecanismos de saída e construção que, depois, também têm mecanismos de…defesa.

Retirado de artigo de opinião de Luís Freitas Lobo publicado no sítio "Planeta do Futebol".

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

A ESTREIA DOS NOSSOS TRAQUINAS


DIGNO DE UMA COMPETIÇÃO EUROPEIA!

"Com luz artificial e chuva quanto baste, estes jovens craques (traquinas, isso mesmo), que são o futuro do GDAS, deram os seus primeiros chutos na bola, num torneio organizado, e bem, pelo Folgosa FC. Estes atletas, bateram-se até ao último minuto, sempre com aquele sorriso traquina nos lábios, defendendo e bem (divertiram-se acima de tudo), as cores do Grupo Desportivo de Águas Santas. Parabéns a eles, equipa técnica (liderada pelo Jovem Diogo) e directores, que tão dignamente representaram o clube.
Obrigado por todo o vosso esforço.

João Martins(Presidente)"


Fotos do nosso dedicado director Fernando Branco


Agenda para dias 20 e 21 de Novembro

sábado, 6 de novembro de 2010

GDAS no Jornal de Notícias

A prestigiada rúbrica "Dia do Clube", presente todos os sábados na secção de desporto do Jornal de Notícias, é hoje dedicada ao Grupo Desportivo Águas Santas.
Os jornalistas, de tão notável publicação, estiverem presentes no nosso Complexo Desportivo na passada 5.º feira e abordaram diversos temas com directores, treinador e capitães da equipa sénior, não tendo faltado a foto de conjunto. 
Mais uma vez é de destacar a união, espírito de equipa e clareza de ideias demonstrada por todos os que interviram nesta reportagem.
Para aceder à reportagem "on line" clique no link abaixo:

NOTA: Não se esqueçam de comprar o Jornal de Notícias de hoje, para ficarem com uma recordação do GDAS.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ANÁLISE DA SEMANA

"Os criadores e os "imitadores"

No futebol, como na vida, é mais interessante ser um criador do que um imitador. A mecanização, por si própria, tende quase eliminar responsabilidades. No limite, o jogador robotiza-se para fazer o programado. Perde aquilo que, dentro dos princípios de jogo regentes da dinâmica da equipa, é a margem de liberdade para a execução dos mesmos. Isto é, esses princípios (movimentação de referência que o jogador leva para o campo) nunca podem matar a versão criativa de qualquer jogador.
As nossas equipas (grandes ou pequenas) estão cheias de imitadores. Alguns, diga-se, são bons imitadores. Os criadores, esses, são mais raros. E podem vir dos locais mais estranhos. Ou, vendo bem, talvez não, porque esses chamados graus de liberdade são conquistados pelos jogadores que, quando são criativos por definição, vivem essa vocação dentro de uma lógica comum."

(...) Jogador de muitas ideias, Coentrão tem conseguido, no entanto, ser o melhor extremo…do Benfica mesmo sem sair da posição de lateral. Para isso, utiliza os tais graus de liberdade que os princípios de jogo lhe dão. Defende e ataca. Em nenhuma posição (dinâmica) é um imitador.

No Sporting, João Pereira subiu mesmo posicionalmente nos últimos jogos de lateral para extremo (ou ala do 4x4x2). O seu caso, porém, no colectivo da equipa, é diferente do de Coentrão. Porque atrás dele, continua a existir um lateral, Abel, com o mesmo tipo de linguagem de movimentação, muito ofensivo. Mas João Pereira não joga com o tal grau de liberdade que a boa execução dos princípios lhe pode dar. Ele próprio tem, neste momento, diferentes princípios para executar no jogo. A equipa necessitava, de facto, das suas características naquela posição. Assume, assim, um papel de (bom) imitador. A lógica comum de construção fica, mais uma vez, confundida.


O melhor futebol é o que merece mais liberdade. O fundamental é o compromisso entre sectores. Em todas as equipas há jogadores mais importantes do que outros, mas o que o treinador tem de evitar, é que eles se tornem imprescindíveis. Como criadores ou como imitadores."

Retirado de crónica de Luís Freitas Lobo publicada, em 30/10/2010, no sítio PlanetadoFutebol.