Naval: a estreia de Mozer
Na passada semana, falava aqui da necessidade da Naval reforçar o meio-campo (na intensidade e/ou ocupação dos espaços) para poder crescer como equipa. Era difícil fazê-lo mudando a estrutura global (4x3x3) do onze. Consciente, Mozer mudou a estrutura do…sector. Inverteu o triângulo e passou a jogar só com um pivot-defensivo (Curto). Como não tem médio-ofensivo, ocupou a segunda linha do triângulo com dois médios mais subidos (Godemeche-Haw). Mais do que para criar, eles estavam lá para pressionar mais alto. Ou seja, a equipa subiu a sua linha de pressão.
Antes, esses mesmos dois médios jogavam como duplo-pivot defensivo quase encostados à defesa. Em Guimarães, sucedeu o contrário e a mesma dupla surgiu mais subida. Desta forma, ocupou melhor os espaços do meio-campo em pressão e ligação com o ataque. Depois, bastava Bolivia ser estruturalmente mais lento que Fábio Júnior e Marinho para ficar entre os médios no lançar do contra-ataque. Em suma: definir bem as zonas de pressão é a base das equipas pequenas sobreviverem na maioria do tempo.
Artigo de opinião de Luís freitas Lobo publicado no sítio Planeta do Futebol
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